terça-feira, 26 de abril de 2011

Solene Anuncio da Pascoa

Sim, verdadeiramente é bom e justo, Cantar ao Pai de todo coração,

E celebrar seu Filho: Jesus Cristo, Tornado para nós um novo Adão.

B) Foi ele quem pagou do outro a culpa, Quando por nós à morte se entregou,

Para apagar o antigo documento, Na cruz todo o seu sangue derramou.

Resp: Ó noite de alegria verdadeira, Que une de novo o céu e a terra inteira!

A) Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, Em que o real Cordeiro se imolou:

Marcando nossas portas, nossas almas, Com seu divino sangue nos salvou.

B) Esta é, Senhor, a noite em que do Egito, Retirastes os filhos de Israel,

Transpondo o mar Vermelho a pé enxuto, Rumo à terra onde correm leite e mel.

A) Ó noite em que a coluna luminosa, As trevas do pecado dissipou,

E aos que crêem no Cristo em toda a terra, Em novo povo eleito congregou!

B) Ó noite em que Jesus rompeu o inferno, Ao ressurgir da morte vencedor:

De que nos valeria ter nascido, Se não nos resgatasse em seu amor?

A) Ó Deus, quão estupenda caridade, Vemos no vosso gesto fulgurar:

Não hesitais em dar o próprio filho, Para a culpa dos servos resgatar.

B) Ó pecado de Adão indispensável, Pois o Cristo o dissolve em seu amor;

Ó culpa tão feliz que há merecido A graça de um tão grande Redentor!

A) Só tu, noite feliz, soubeste a hora, Em que o Cristo da morte ressurgia;

E é por isso que de ti foi escrito: A noite será luz para o meu dia!

B) Pois esta noite lava todo crime, Liberta o pecador dos seus grilhões;

Dissipa o ódio e dobra os poderosos, Enche de luz e paz os corações.

A) Ó noite de alegria verdadeira, Que prostra o Faraó e ergue os hebreus,

Que une de novo ao céu a terra inteira, Pondo na treva humana a luz de Deus.

B) Na graça desta noite o vosso povo, Acende um sacrifício de louvor;

Acolhei, ó Pai santo, o fogo novo: Não perde, ao dividir-se, o seu fulgor.

A) Cera virgem de abelha generosa, Ao Cristo ressurgido trouxe a luz:

Eis de novo a coluna luminosa, Que o vosso povo para o céu conduz.

B) O círio que acendeu as nossas velas, Possa esta noite toda fulgurar;

Misture sua luz à das estrelas, Cintile quando o dia despontar.

A) Que ele possa agradar-vos como o Filho, Que triunfou da morte e vence o mal:

Deus, que a todos acende no seu brilho, E um dia voltará, sol triunfal.

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