A vocês todos em busca da
paz,
PAZ!
Neste 3 de junho de 2013,
abre-se para assinatura e ratificação o Tratado sobre o Comércio de
Armas, com o objetivo de adotar normas para regular e instaurar uma maior
transparência nas transferências internacionais de armamentos. Desta maneira,
ele visa também prevenir e eliminar o comércio ilícito de armas clássicas e
impedir o desvio destas mesmas armas.
Fruto da mobilização de organizações não-governamentais e de vários países, especialmente o Reino-Unido e a França, seu debate durou sete anos. Após uma intensa negociação, o tratado foi aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2 de abril de 2013. A resolução abrindo o tratado à assinatura recebeu 154 votos favoráveis, três contra (Coreia do Norte, Irã e Síria) e 23 abstenções, entre elas a China, o Egito, a Índia, a Indonésia e a Rússia. O tratado entrará em vigor 90 dias apos a quinquagésima ratificação.
O
comércio de armas representa cerca de 80 bilhões de dólares por ano,
com um aumento global de 17 % sobre a última década. Seis países (China,
Estados Unidos, França, Israel, Reino-Unido e Rússia) representam 90 %
das exportações mundiais de armas novas. A ausência de regras e
de controle sobre este comércio constitui uma das causas de
várias situações de violência armada, tanto de crimes como de conflitos,
freqüentemente em condições de pobreza e desigualdade extremas.
O
tratado abrange todo tipo de transferência internacional (importação, exportação
e transporte) e toda transação de armas clássicas. Sob este título incluem-se
desde armas leves e de pequeno porte, como um revólver ou
um rifle, até aviões e navios de guerra, passando por tanques
e veículos blindados de
combate, mísseis e lançadores de mísseis,
helicópteros de combate e sistemas de artilharia de grande
calibre. O tratado institui também um regime
de controle nacional para regulamentar a exportação de munições utilizadas pelas
armas clássicas, bem como de suas peças e componentes.
O princípio do tratado é que
cada país deve avaliar, antes de toda transação, o risco que
essas armas, munições ou componentes sejam usados para cometer ou facilitar
violações dos direitos humanos e do direito internacional humanitário – como um
genocídio, por exemplo –, ou caiam nas mãos de terroristas ou
de criminosos. Em todos esses casos, o país exportador deverá não
autorizar a transação.
Neste mês de junho, sustentemos por
nossa prece este novo tratado: que ele seja bem acolhido por toda a comunidade
internacional, que seja respeitado e se torne um sinal de um tempo de paz para o
mundo. Rezemos assim:
Ó Deus de Paz, fonte de toda
boa obra, Tu que diriges o destino das nações e governas o mundo com teu amor,
nós colocamos sob teu olhar este novo tratado internacional, que regula o
comércio de armas. Que ele ajude a humanidade a frear a violência e a guerra e
diminuir o sofrimento de tantos. Que ele contribua para a paz e para a
estabilidade mundial, que ele suscite a cooperação, a transparência e a ação
responsável entre as nações. E assim, libertos de todo medo e ódio, possamos
construir a confiança recíproca entre os povos, deixando-nos conduzir por teu
Espírito, signo e força de
paz ! Amém !
Com amizade,
Dom Irineu
Rezende Guimarães
Monge
beneditino da Abadia Nossa Senhora, Tournay, França
Olá, querida Ana
ResponderExcluirVamos apostando no Reino de Deus...
Seja muito feliz e abençoada!!!
Bjm de paz e bem